quinta-feira, 29 de março de 2012

Educação e Desigualdade Social

                    Independente de qualquer diferença, deveríamos receber em nossa educação nosso legado cultural, não havendo discriminações, porém vivemos numa sociedade marcada por relações, que muitas vezes deveriam do capital, então, logo se torna perceptível que grupos marcantes tomam forma.

O processo educativo, o qual hoje é direito de todos, porém aplicado de modo diferenciado, bastando observar as diferenças das escolas publicas para as escolas privadas, também é uma marca da desigualdade dos grupos sociais. Enquanto indivíduos com melhor poder aquisitivo podem manter seus filhos em boas escolas, cursos universitários, os indivíduos menos favorecidos economicamente, também socialmente, ficam a mercê duma educação “abstrata”, onde não há a devida preocupação no seu rendimento, consequentemente vai se tornando mais difícil o fenômeno da ascensão social. O déficit educacional é a causa, quase que da totalidade dos casos, de estagnação social. Sem educação de qualidade inexiste mobilidade social, aumentado cada vez mais a fissura que existente entre ricos bem instruídos, educados, aculturados, e pobres incipientes.

Curioso notar a ocorrência de processos de instrução técnica serem implantados como foco principal do setor educativo em determinadas situações, o que com pouca reflexão é percebido como estratégia para formar mão-de-obra para serviços à burguesia detentora do capital.  Nesta forma de educação não dão oportunidade ao crescimento do individuo, mas sim somente a torna-lo engrenagem, aos setores produtivos da sociedade.

A igualdade numa sociedade representa grande desenvolvimento, e qualquer desenvolvimento por menor que seja, está ligado de algum jeito a educação, através dela o homem cresce, aprende, cria, transmite e enriquece a cultura, a ciência, por conseguinte derruba barreiras sociais.
Acadêmico: Plínio Diego de Almeida da Silva

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