quinta-feira, 29 de março de 2012

Educação e desigualdade social

Levando em conta que educação seja um sistema que tem a finalidade de moldar, preparar e tornar cidadão aquele indivíduo que convive em sociedade ou grupo, e que a desigualdade social parta do princípio onde a sociedade é dividida em classes sociais a partir do seu status (na maioria deles o econômico é o mais representativo e mais decisivo). Pois bem podemos então comparar também o ensino público, destinado a uma massa social com o ensino privado que é destinado à um grupo específico dessa massa social. Com tais conceitos vamos conseguir notar a ideologia pertencente a cada tipo de educação citada.

Educação pública é centrada no pensamento que o governo admite, ou seja, ideologias e sistematizações ligadas diretamente às idéias dos mesmos, de uma forma simples pode – se dizer então que o conhecimento é controlado diretamente através dos livros expostos nas escolas, tendo tal ponto de partida como a base da formação intelectual do ser, notamos uma carência existente no pensamento e uma necessidade de conhecimento que é suprida por migalhas e restos de idéias jogadas e absorvidas pela classe.

Enquanto que na educação privada são adotados os livros com uma visão mais extensa e muito mais crítica, fazendo com que o pensamento seja de uma forma ou de outra transformado, cujo o objetivo seja a maior acumulação e assimilação de conhecimento, fazendo assim um aproveitamento do conhecimento adquirido de um modo crítico trazendo à tona os questionamentos e as dúvidas, preparando ainda mais a classe para a ascensão social.

Podemos então refletir, a educação está ligada intimamente com a desigualdade social, se percebermos que a sociedade é divisível, então cada classe terá sua especificidade educacional; tendo essa especificidade a educação de cada classe será restrita sempre à ela, ou seja, não abrangerá nunca as outras classes sociais, então o pensamento, as idéias, a ideologia, e os métodos transmitidos a cada classe social servirá como principal característica dessa classe, fazendo assim ascender ou decair na pirâmide social.
 ACADÊMICO: RICARDO GERMANO DA SILVA FERREIRA

Educação e Desigualdade Social

A educação está devidamente ligada com as desigualdades sociais no Brasil. É como se fosse dois grupos em que o primeiro seria formado por pessoas de classes altas, em que elas apresentariam um nível bastante elevado na educação, e outro grupo em que seria formado por classes baixas e menos favorecidas no quesito educação.

As pessoas de classes altas terão sempre uma visão ampla, em que o trabalho, o estudo, e a cultura serão ferramentas para o seu desenvolvimento, tendo objetivos e perspectivas bem grandes. Já as pessoas de classes baixas sempre irão apresentar uma visão baixa no quesito educação, sendo que a maioria dessas pessoas se encontram na periferia, não tendo condições financeiras para estudar em uma escola bem desenvolvida e de ótima qualidade, mas, tendo grandes oportunidades oferecidas pelo governo como escolas públicas, cursos profissionalizantes e dentre outros, fazendo com que estas pessoas tenham uma educação de excelente qualidade.

Mas diversos outros fatores também contam com uma ótima educação como, a influência dos pais com os filhos na escola, o interesse do aluno nos seus estudos, a convivência com a sociedade, a competência do professor, atenção nas aulas, a participação do professor e aluno em sala de aula, contribuindo com o desenvolvimento do país.
Acadêmica:  Ana Karoliny Sousa Limeira

EDUCAÇÃO E DESIGUALDADE SOCIAL

O sistema educacional é fruto de um processo histórico, configura-se nas relações sociais e de produção, que dividiram e ainda dividem a sociedade em grupos econômicos distintos e, ainda mais, estabelece uma relação entre classes sociais. A educação está em todos os lugares e no ensino de todos os saberes. Assim não existe modelo de educação, a escola não é o único lugar onde ela ocorre e nem muito menos o professor é seu único agente. Existem inúmeras educações e cada uma atende a sociedade em que ocorre, pois é a forma de reprodução dos saberes que compõe uma cultura, portanto, a educação de uma sociedade tem identidade própria.
O ponto fraco da educação está nos seus agentes, pois, com consciência ou não, reproduzem ideologias que atendem a grupos isolados da sociedade. A educação reflete a sociedade em que ocorre, em sociedades tribais ela é comunitária e igualitária, já em nossa sociedade capitalista: específica, isolada e desigual.


A desigualdade social acontece quando a distribuição de renda é feita de forma diferente sendo que a maior parte fica nas mãos de poucos. No Brasil a desigualdade social é uma das maiores do mundo. Por esses acontecimentos existem jovens vulneráveis hoje principalmente na classe de baixa renda, pois a exclusão social os torna cada vez mais supérfluos e incapazes de ter uma vida digna. Muitos jovens de baixa renda crescem sem ter estrutura na família devido a uma série de conseqüências causadas pela falta de dinheiro sendo: briga entre pais, discussões diárias, falta de estudo, ambiente familiar precário, educação precária, más instalações, alimentação ruim entre outros.
ACADÊMICO: JOILSON ALVES DA SILVA 

Educação e Desigualdade Social

                    Independente de qualquer diferença, deveríamos receber em nossa educação nosso legado cultural, não havendo discriminações, porém vivemos numa sociedade marcada por relações, que muitas vezes deveriam do capital, então, logo se torna perceptível que grupos marcantes tomam forma.

O processo educativo, o qual hoje é direito de todos, porém aplicado de modo diferenciado, bastando observar as diferenças das escolas publicas para as escolas privadas, também é uma marca da desigualdade dos grupos sociais. Enquanto indivíduos com melhor poder aquisitivo podem manter seus filhos em boas escolas, cursos universitários, os indivíduos menos favorecidos economicamente, também socialmente, ficam a mercê duma educação “abstrata”, onde não há a devida preocupação no seu rendimento, consequentemente vai se tornando mais difícil o fenômeno da ascensão social. O déficit educacional é a causa, quase que da totalidade dos casos, de estagnação social. Sem educação de qualidade inexiste mobilidade social, aumentado cada vez mais a fissura que existente entre ricos bem instruídos, educados, aculturados, e pobres incipientes.

Curioso notar a ocorrência de processos de instrução técnica serem implantados como foco principal do setor educativo em determinadas situações, o que com pouca reflexão é percebido como estratégia para formar mão-de-obra para serviços à burguesia detentora do capital.  Nesta forma de educação não dão oportunidade ao crescimento do individuo, mas sim somente a torna-lo engrenagem, aos setores produtivos da sociedade.

A igualdade numa sociedade representa grande desenvolvimento, e qualquer desenvolvimento por menor que seja, está ligado de algum jeito a educação, através dela o homem cresce, aprende, cria, transmite e enriquece a cultura, a ciência, por conseguinte derruba barreiras sociais.
Acadêmico: Plínio Diego de Almeida da Silva

O desafio de se conviver com a diferença social

Chegou o terceiro milênio e o homem ainda não conseguiu resolver os graves problemas sociais, que atingem a população, tais como pobreza, conflitos populacionais e também um sistema educacional deficiente.
Embora o planeta disponha de riquezas incalculáveis, estas encontram-se mal distribuídas, quer entre estados, quer entre os indivíduos, como consequência em todas as regiões do planeta encontramos legiões de famintos e sem-teto, sem nenhuma perspectiva de uma vida melhor. Essa situação e notada em grandes proporções sobre tudo nos países de terceiro mundo.
Além disso, nas ultimas décadas, vivemos assistidos e convivendo com inúmeros conflitos populacionais que se sucedem. Todos motivados por interesses particulares dos indivíduos na sua maioria excluídos pelo sistema de inclusões sociais. Dentre os motivos dos conflitos temos; luta por um teto, pela oferta de uma rede de transporte adequada e acessível a todos de baixa renda, pela oferta de emprego, educação, saúde, enfim a promoção de uma vida melhor.
Entretanto, mediante os dados expostos, somos levados a acreditar que o homem está muito longe de solucionar os graves problemas da sociedade, uma vez que, cada vez mais a diferença social torna-se mais acenda, diante da falta de interesses ,daqueles que podem se não acabar, mais pelo menos mitiga-la.
Restando-nos porém o desejo de uma tomada de consciência dos mesmos para que algo seja feito no sentido de buscar construir um mundo de mais oportunidades para todos os habitantes de agora e das gerações vindoura.
Acadêmico: Marcio Cunha Barbosa 

AS CONSEQÜÊNCIAS DA DESIGUALDADE SOCIAL NA EDUCAÇÃO

                    Atualmente evidenciar mudanças e continuidades relativos às desigualdades socialmente estabelecidas entre homens e mulheres, negros e brancos com relação a educação nos faz  perceber que apesar das desigualdades sociais ainda existente por falta de uma política social igualitária para todos,as famílias de classe baixa estão conseguindo  manter seus filhos na escola até o ensino médio.
Apesar dos programas criados pelo o governo federal para garantir a população de baixa renda uma educação de qualidade ainda há deficiências na política educacional que precisam ser solucionadas como por exemplo, oferecer maior número de bolsas para garantir o acesso ao ensino superior a um número ainda maior de estudantes.  
Oferecer mais oportunidades de emprego garante as famílias uma qualidade de vida melhor que refletirá na educação, pois é fato que as famílias com boas condições financeiras, conseguem dar aos seus filhos uma educação de qualidade, concedendo a estes melhores chances de adentrar em uma faculdade.

Portando sendo a educação um segundo fator para desigualdade entre ricos e pobres no Brasil perdendo apenas para o acesso à cultura faz-se necessário a aplicação com maior empenho das propostas feitas pelos governantes de melhorá ainda mais a educação em nosso país. Assim sendo, está na educação a responsabilidade de mudar os pensamentos arcaicos apresentados pela grande maioria da sociedade brasileira.
A educação deve ser responsável por ampliar os horizontes dos alunos, criar neles um pensamento de grandeza. Logo que mudarmos a personalidade social vigente no Brasil, o que levará tempo, teremos uma facilidade muito maior em resolver problemas sociais e fazer de nosso país um lugar muito melhor e mais justo.
ACADÊMICA: THAYNARA MACHADO DOS SANTOS

Educação e Desequilíbrio Social

            Educação e desigualdade social são dois termos totalmente diferentes, indo um totalmente contra o outro, sendo difícil até de explicar como pode existir desigualdade social em um meio social em que existe educação.  Essa é uma perturbadora pergunta, como eles existem juntos em um mesmo meio social? Quais os significados de ambos? Observamos que esses são dois temas freqüentes na vida do homem e que para ele, os dois juntos torna difícil a sua vivência na sociedade.
            Como é possível viver em uma sociedade em que existem educação e desigualdade social? Se teoricamente cada uma vai contra a outra, sendo que se uma existisse a outra não existiria, em vise versa, como por exemplo, se imaginássemos uma sociedade totalmente educada, teoricamente nesta sociedade não iria existir desigualdade social. Sabemos que educação existe no homem desde o momento em que ele resolveu criar uma sociedade, vivendo em conjunto com seu semelhante desfrutando, ajudando, compartilhando. Sendo a educação de fundamental importância para tal feito, onde o homem dela necessita para viver em conjunto. Já a desigualdade social, existe em função da não competência de quem educa, onde irar existir no meio social em que vive aquele ser que não foi devidamente educado para viver em sociedade, problemas que virar prejudicar a toda a sociedade, sendo um desses problemas a desigualdade social.
            O que notamos, é que existe um desequilíbrio no meio social, ou seja, a sociedade não estar recebendo uma educação ideal, para um perfeito comportamento do ser humano para com a sociedade. Só teremos certeza de que estamos tendo uma adequada educação, quando na sociedade não existir nenhum tipo de desigualdade, preconceito,... enfim, qualquer tipo de problema relacionado ao comportamento humano.
Acadêmico: Laecio dos Santos Medeiros.

Educação e desigualdade social no Brasil

Tema de grande importância e enfoque de discussões, tanto na esfera civil, como governamental, a desigualdade social e indiscutivelmente, o maior problema do Brasil, pois é o ponto de partida para todos os problemas, portanto uma diminuição significativa dessa mazela seria uma base para a erradicação de todos os outros problemas sociais oriundos da desigualdade.
Ao evidenciar este tema, o primeiro ponto de partida a ser discutido é a negligência do governo em relação ao sistema educacional. A educação não é tida como primordial, pois os investimentos são baixos, tanto em estrutura, como na qualificação dos educadores, isso causa uma ineficiência do sistema. Dessa ineficiência surge à falta de qualidade e pouca acessibilidade ao ensino publico. Estudos apontam que uma das maiores falhas está no inicio, na educação infantil, pois é a partir dali que o problema se desenvolve. A educação infantil está vinculada ao município, mas este nem sempre é capaz de arcar com as altas despesas, deveria então a união responsabilizar-se, porém não é o que acontece.
Uma boa educação custa caro, por isso é tão inacessível. A parcela rica da população pode pagar por este direito constitucional e a grande maioria, os pobres tem que sujeitar-se à vontade do governo e este nem sempre oferece a educação de qualidade como deveria ser, então inicia-se ai um ciclo vicioso, em que os ricos desfrutam da qualidade educacional que podem pagar, e os pobres dispõem apenas da inacessibilidade de tal adjetivo. Esta heterogeneidade da qualificação escolar, é o reflexo de todo o processo desigual da educação, que se arrastou desde os primeiros passos ate o inicio da vida profissional, a partir desta surge a desigualdade dos salários, pois quem não tem qualificação jamais conseguirá um bom salário.
Diante do exposto, vimos que a desigualdade social, nasce da falha do sistema da educação, que é de responsabilidade do governo, que ao ser omisso gera a pobreza e a falta de oportunidade a seus governados, tornando o país um celeiro da desigualdade social.
Acadêmica: Renata Thais N. Reis

A Educação e as desigualdades sociais

Este trabalho analisa a relação entre a educação e as desigualdades sociais que existem na sociedade. Dentro de uma ideologia dominante, a educação é igual para todos, proporcionando as mesmas oportunidades, porém, a realidade existente mostra ao contrário.

A escola aparentemente mente representa na sociedade uma instituição neutra, que está acima dos conflitos sociais, local de igualdade de oportunidades, de ascensão social e desenvolvimento individual para todos, no entanto, a sociedade atual enfrenta desigualdades  de classes.

A educação no decorrer da história foi sempre planejada para proteger e manter os privilégios da classe social dominante, que sempre recebeu uma escolarização de qualidade com os conhecimentos necessários para manter-se na direção da sociedade, enquanto os menos favorecidos recebem uma educação de massa, com caráter disciplinador para mantê-los submissos à classe dirigente.

Observa-se na realidade que a educação destinada a uma "minoria privilegiada" se difere totalmente daquela oferecida à "maioria excluída", principalmente no que se refere à qualidade. A escola em sua constituição geral se apresenta fora do contexto social real dos alunos menos favorecidos, e reproduz assim, valores, idéias, ideais e cultura da classe privilegiada como sendo verdadeiros, únicos, corretos e aceitáveis.

A educação que é oferecida para a maioria da população é aquela que falta professores, porque não tem professores concursados que dê conta da demanda, principalmente porque o governo não realiza concursos suficientes para atender a demanda, pois prefere contratá-los, logicamente  ele vai gastar menos e o contrato quando sai já passou no mínimo dois meses do período letivo. Com isso o reflexo se vê nas universidades, pois são poucos alunos da rede pública que conseguem passar no vestibular.

As desigualdades sociais que existem nas Universidades são visíveis, tanto na estrutura física quanto no quadro de professores, o que se percebe nas Faculdades particulares é que os alunos entram com data determinada para sair, enquanto os alunos das Universidades públicas sabem quando entram, mas não sabem quando termina o curso, pois faltam professores, às vezes tem greves, tornando assim difícil um aluno da rede pública competir com o da rede particular.
ACADÊMICA: ADERLANE BARROS DE ANDRADE