O processo educativo, o qual hoje é direito de todos, porém aplicado de modo diferenciado, bastando observar as diferenças das escolas publicas para as escolas privadas, também é uma marca da desigualdade dos grupos sociais. Enquanto indivíduos com melhor poder aquisitivo podem manter seus filhos em boas escolas, cursos universitários, os indivíduos menos favorecidos economicamente, também socialmente, ficam a mercê duma educação “abstrata”, onde não há a devida preocupação no seu rendimento, consequentemente vai se tornando mais difícil o fenômeno da ascensão social. O déficit educacional é a causa, quase que da totalidade dos casos, de estagnação social. Sem educação de qualidade inexiste mobilidade social, aumentado cada vez mais a fissura que existente entre ricos bem instruídos, educados, aculturados, e pobres incipientes.
Curioso notar a ocorrência de processos de instrução técnica serem implantados como foco principal do setor educativo em determinadas situações, o que com pouca reflexão é percebido como estratégia para formar mão-de-obra para serviços à burguesia detentora do capital. Nesta forma de educação não dão oportunidade ao crescimento do individuo, mas sim somente a torna-lo engrenagem, aos setores produtivos da sociedade.
A igualdade numa sociedade representa grande desenvolvimento, e qualquer desenvolvimento por menor que seja, está ligado de algum jeito a educação, através dela o homem cresce, aprende, cria, transmite e enriquece a cultura, a ciência, por conseguinte derruba barreiras sociais.
Acadêmico: Plínio Diego de Almeida da Silva
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