Ao evidenciar este tema, o primeiro ponto de partida a ser discutido é a negligência do governo em relação ao sistema educacional. A educação não é tida como primordial, pois os investimentos são baixos, tanto em estrutura, como na qualificação dos educadores, isso causa uma ineficiência do sistema. Dessa ineficiência surge à falta de qualidade e pouca acessibilidade ao ensino publico. Estudos apontam que uma das maiores falhas está no inicio, na educação infantil, pois é a partir dali que o problema se desenvolve. A educação infantil está vinculada ao município, mas este nem sempre é capaz de arcar com as altas despesas, deveria então a união responsabilizar-se, porém não é o que acontece.
Uma boa educação custa caro, por isso é tão inacessível. A parcela rica da população pode pagar por este direito constitucional e a grande maioria, os pobres tem que sujeitar-se à vontade do governo e este nem sempre oferece a educação de qualidade como deveria ser, então inicia-se ai um ciclo vicioso, em que os ricos desfrutam da qualidade educacional que podem pagar, e os pobres dispõem apenas da inacessibilidade de tal adjetivo. Esta heterogeneidade da qualificação escolar, é o reflexo de todo o processo desigual da educação, que se arrastou desde os primeiros passos ate o inicio da vida profissional, a partir desta surge a desigualdade dos salários, pois quem não tem qualificação jamais conseguirá um bom salário.
Diante do exposto, vimos que a desigualdade social, nasce da falha do sistema da educação, que é de responsabilidade do governo, que ao ser omisso gera a pobreza e a falta de oportunidade a seus governados, tornando o país um celeiro da desigualdade social.
Acadêmica: Renata Thais N. Reis
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